[CRÍTICA] Sobrenatural: A Porta Vermelha traz a tensão e o terror aos fãs do gênero!

Todo fã de terror que se preze quer ir ao cinema pronto pra tomar susto, não é mesmo? Afinal, qual seria a graça de não poder se assustar enquanto assiste um bom filme?! E é exatamente isso que quem for ao cinema assistir Sobrenatural: A Porta Vermelha vai encontrar.

O longa chega como mais um capítulo para a macabra franquia, provando que mesmo através dos anos, Sobrenatural ainda é capaz de render bons sustos e uma atmosfera muito tensa. Confira o que o o OverViewSP achou do filme sem spoilers. Vamos lá?

Sobrenatural: A Porta Vermelha é o ideal para bons sustos este ano

Mais uma vez como foco da história macabra, os Lambert estão de volta. Desta vez, alguns bons anos se passaram e Josh (Patrick Wilson) está se preparando para levar seu filho para a faculdade, porém a convivência com Dalton (Ty Simpkins) não está nada fácil. O trauma que eles passaram parece como uma névoa, mas que ambos não se lembram.

Entretanto, depois de começar a frequentar as aulas de artes na faculdade, Dalton acaba mergulhando novamente na horripilante história que atormentou a família há bons anos. E é nesse misto de descobertas e a tentativa de acabar com tudo isso que Josh e Dalton precisam lutar junto mais uma vez.

Falando assim, dá a impressão de que Sobrenatural: A Porta Vermelha seja um grande drama familiar. Porém, o filme passa bem longe de ser sobre isso. Até porque o terror não dá espaço para que você curta esse tipo de coisa dentro da franquia.

Patrick Wilson além de ser o personagem principal dessa trama, ele ainda dirige o longa. Ou seja, sua genialidade está presente dentro e fora das telas, já que o trabalho que o ator fez na direção foi interessante. O destaque vai para a cena dentro da máquina de tomografia, que te passa a sensação claustrofóbica de se estar sendo observado.

Ty Simpkins mostra que, apesar de não ser uma atuação incrível, ele entrega bem como Dalton. Agora, temos uma versão crescida do menino traumatizado com tudo o que ele passou. Entretanto, ele está disposto a enfrentar tudo para saber parte do seu passado. Você pode até pensar que isso é uma burrice, mas é como ele mesmo diz no longa: ‘É preciso lembrar para enfrentar seus medos’.

Outro ponto interessante, que mesmo visto em outros longas é como o fato dos mortos passeiam no background das cenas, deixando você pronto para se deleitar com algum susto. E quando isso não acontece, você fica com aquela sensação de ‘eu vi aquilo, ok?’. Isso é trabalhado algumas vezes durante o longa e traz esse ponto muito bacana para o filme.

No geral, Sobrenatural: A Porta Vermelha traz a tensão presente na franquia, que faz você se encolher por diversas vezes na cadeira enquanto se prepara para o susto. E o mais interessante é que mesmo sabendo que o jump scare vem, você vai acabar se rendendo a ele. Isso deixa a experiência ainda mais legal.

Sobrenatural: A Porta Vermelha vale a pena?

Com toda certeza, o longa estará na lista de melhores filmes de terror do ano. Mesmo com o encerramento de um ciclo, a lição que Sobrenatural: A Porta Vermelha deixa é que não devemos mexer com aquilo que não conhecemos. Ou que não podemos lutar, se não a coisa pode ficar feia.

Com momentos de tensão, aflição, e uma boa pitada de sustos, o quinto filme da franquia Sobrenatural promete ser uma ótima pedida para os cinemas neste final de semana. Se você curte filmes de terror e acha que está preparado para enfrentar, mais uma vez, O Além, então corra ao cinema mais próximo de você.

Sobrenatural: A Porta Vermelha chega nos cinemas nesta quinta-feira, 6 de julho.

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